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Disfunção de Ereção

Impotência: Disfunção de ereção (DE)

Definição :É a incapacidade persistente em obter suficiente para penetrar e/ou manter a atividade sexual satisfatória. As causas estão divididas em: orgânica (distúrbios da circulação, neurológico, hormonal ou entra -peniano); psicológico (ansiedade que causa inibição do mecanismo de ereção); mista (uma combinação dos dois anteriores). Em estudos nos últimos 10 anos constatou-se que existem 65% de causas orgânicas nos homens com DE.
Frequência: Baseado em estudo nos Estados Unidos com 1709 homens entre 40 e 70 anos que moravam em 11 cidades americanas, foi concluído que: - a frequência aumenta com idade.

- mais da metade destes homens (52%) apresentaram algum grau de DE. A impotência determina impacto negativo significativo na qualidade de vida dos homens pode estar associado à depressão, perda de autoestima, autoimagem deteriorada, medo de relacionamento sexual com parceira, determinado afastamento de relacionamentos sociais, resultado em queda do estado geral da saúde. Causa: A causa na maioria dos homens é de origem múltipla, em geral relacionado à doenças crônicas: diabete (atinge 50% destes pacientes, depende da duração da doença e do mal controle do açúcar no sangue), aterosclerose (ocorre no colesterol alto, atinge 40% dos pacientes, em geral acompanhada de hipertensão arterial e outras cardiovasculares), insuficiência renal e hepática, doença neurológica e pulmonar. A doença de Perroni (placas e nódulos que fazem curva e encurtamento no pênis) pode resultar em DE. Além disso problemas nas glândulas endócrinas e psiquiátricos, estão frequentemente associados à DE 90% dos homens com depressão grave apresentam DE.

Cirurgias: como prostatectómica por câncer, outros câncer de abdômen, radioterapia.

Traumas: que afetam a medula espinhal ou causam fraturas de bacia com lesão das artérias, ou lesão direta dos genitais.

Medicamentos: usados no controle das doenças crônicas como diabete, doença cardíaca, hipertensão, depressão, convulsão, etc.

Fatores de alto risco: fumo, sedentarismo (pouco esportes) idade, obesidade, stress, excesso de álcool e tóxicos.

A história sexual é importantíssima, se possível também da parceira sexual. Esclarecendo: medo do início, gravidade, ereções matinais e noturnas, a frequência e duração das ereções, obtenção de satisfação sexual e também se estas alterações repetem-se na masturbação.

No exame físico procura-se identificar os fatores de risco, checando a função neurológica, as características sexuais secundárias e dos órgãos genitais.

Avaliação psicológica deve ser realizada pesquisando: ansiedade pelo desempenho, se existe adequação do casal, motivação e expectativa em relação ao tratamento. Deve ser realizado por profissional capacitado (especializado) no tratamento de pacientes com distúrbios sexuais.

Atualmente a DE tem muitos recursos para solução e melhora dos sintomas. Para isto é fundamental que a pessoa procure um centro especializado.